Viagem para a Índia: Grupo para mulheres

Gilsimara Caresia, jornalista e turismóloga para o blog Mari pelo Mundo

 

Uma Viagem para a Índia é o sonho de muitas mulheres, mas a fama e notícias sobre a violência no país, acabam deixando a dúvida do quanto é perigoso ir para lá.

Passei mais de oito meses viajando a Índia sozinha e resolvi escrever esse texto com dicas para quem deseja se aventurar.

Uma Viagem para a Índia

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Como foi minha experiência?

No geral, depois que entendi o país, me senti muito segura por lá do que Brasil, tomei alguns cuidados básicos, mas cheguei a participar de festivais com milhares homens e não me senti ameaçada, embora fosse uma mulher sozinha.  

Achei os riscos diferentes dos que enfrentamos no Brasil. Não há assaltos a mão armada, ouvi falar apenas de raros pequenos furtos, que afetam os turistas mais distraídos.

Fiz uso dos mais diversos tipos de transportes públicos, sem nenhum incidente, isso inclui, trem nas mais diversas categorias, metrô, ônibus local e intercidades/estados. Na maioria das vezes, dividi espaço com famílias indianas.

Dificilmente uma mulher estrangeira passa desapercebida na Índia, ainda mais se estiver viajando sozinha. Os olhares são os mais diversos, muitas vezes, de curiosidade.

Tive mais problemas em entender a logística de viajar por lá e a falta de organização, do que com o assédio propriamente dito.

O que você, mulher, precisa saber antes de ir para a Índia?

  • Não encare os homens, eles podem achar que é interesse. Grupo de homens adolescentes são os mais “engraçadinhos”, evite passar no meio.
  • A cultura na Índia inclui muito movimento e contato, eles podem encostar em você na fila, segurar seu braço para lhe chamar, crianças podem puxar sua mão, o que é muito invasivo para nós, lá é normal.
  • Eles pedem fotos com as turistas, no geral, eu só aceitava com crianças, famílias e mulheres. Indianos adoram selfie.
  • Ao pedir informação, eu optava falar com mulheres ou famílias, a maioria dos indianos falam inglês, já foram colônia da Inglaterra.
  • Aplicativos de táxi, tipo Uber, são boa alternativa para deslocamento.
  • Vôos internos são boa opção quando comparado, preço, trânsito e distância.
  • Nos transportes coletivos, geralmente, há poltronas e vagões específicos para mulheres.
  • Há diferentes classes no trem, a primeira classe tem menos gente e pode passar uma sensação maior de segurança.
  • Para as viagens noturnas em transporte, tenha  uma bolsa/mochila menor para dormir com ela próxima ao corpo, com eletrônicos e documentos.
  • Sobre andar sozinha a noite, só faça isso em lugares que se sentir segura ou com movimento de pessoas. A percepção varia muito, eu já me sentia segura e circulava bastante em lugares como Délhi ou turísticos como Arambol, em Goa. Mas fique sempre de olho.
  • SIM card lá é bem barato e vale a pena em caso de algum imprevisto.
  • Sobre a roupa, depende muito da região. Em Goa, por exemplo, tem gente até de biquíni. No Rajastão, é cultura é muçulmana e é melhor se cobrir bem mais. Echarpe são peças chave.
  • Vale a pena um seguro de viagem. Eu não tive problemas de saúde por causa de alimentos lá, mas acontece.
  • No geral, o povo indiano é muito doce e pouco agressivo. Chegam a ser excessivamente receptivos, puxando muito assunto.
  • É comum convidarem para visitar a casa deles ou para eventos. Eu fui em dois casamentos.
  • Vendedores às vezes nos seguem pela rua, não dê atenção que eles desistem. Se for comprar algo, barganhe muito.

Pelo sexo só ser permitido depois do casamento, há no país uma repressão sexual, que gera curiosidade pelas estrangeiras sozinhas. Um indiano pode lhe olhar como uma possibilidade de sexo fácil ou pode ser que se apaixone pela liberdade que você representa.  Uma turista sozinha dificilmente passa muito desapercebida na Índia. Os olhares vêm tanto das mulheres como dos homens e quanto menos turística a cidade, mais vão olhar.

A cultura indiana têm pontos machistas. O papel da mulher e do homem são definidos dentro da sociedade, aqui é mais mesclado. O casamento é a base da cultura, e, mais do que definir um relacionamento, define negócios. Quem paga o dote de casamento é a família da esposa, o que aumenta a preferência por filhos homens. O dote atualmente é proibido pelo governo, mas acontece por cultura. Alguns casamentos já deixaram de ser arranjados, mas é a minoria.

A Índia é um país muito diferente, com uma cultura peculiar e belezas incríveis. Por essa razão, inesquecível!

Espero que você volte de lá tão apaixonada pelo país como eu voltei.

 

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Gilsimara Caresia

jornalista e turismóloga, viajou mais de 80 países sozinha, é criadora do projeto GirlsGo. Acredita na viagem como ferramenta de autodescoberta.


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