Gilsimara Caresia, jornalista e turismóloga para o blog Mari pelo Mundo
Uma Viagem para a Índia é o sonho de muitas mulheres, mas a fama e notícias sobre a violência no país, acabam deixando a dúvida do quanto é perigoso ir para lá.
Passei mais de oito meses viajando a Índia sozinha e resolvi escrever esse texto com dicas para quem deseja se aventurar.
Atualmente, levo grupo de mulheres para viajar a Índia, o próximo será em outubro/novembro de 2018 e leitoras do Mari Pelo Mundo têm condições especiais de pagamento, clique aqui (colocar o link do texto do pacote) para mais informações:
No geral, depois que entendi o país, me senti muito segura por lá do que Brasil, tomei alguns cuidados básicos, mas cheguei a participar de festivais com milhares homens e não me senti ameaçada, embora fosse uma mulher sozinha.
Achei os riscos diferentes dos que enfrentamos no Brasil. Não há assaltos a mão armada, ouvi falar apenas de raros pequenos furtos, que afetam os turistas mais distraídos.
Fiz uso dos mais diversos tipos de transportes públicos, sem nenhum incidente, isso inclui, trem nas mais diversas categorias, metrô, ônibus local e intercidades/estados. Na maioria das vezes, dividi espaço com famílias indianas.
Dificilmente uma mulher estrangeira passa desapercebida na Índia, ainda mais se estiver viajando sozinha. Os olhares são os mais diversos, muitas vezes, de curiosidade.
Tive mais problemas em entender a logística de viajar por lá e a falta de organização, do que com o assédio propriamente dito.
Pelo sexo só ser permitido depois do casamento, há no país uma repressão sexual, que gera curiosidade pelas estrangeiras sozinhas. Um indiano pode lhe olhar como uma possibilidade de sexo fácil ou pode ser que se apaixone pela liberdade que você representa. Uma turista sozinha dificilmente passa muito desapercebida na Índia. Os olhares vêm tanto das mulheres como dos homens e quanto menos turística a cidade, mais vão olhar.
A cultura indiana têm pontos machistas. O papel da mulher e do homem são definidos dentro da sociedade, aqui é mais mesclado. O casamento é a base da cultura, e, mais do que definir um relacionamento, define negócios. Quem paga o dote de casamento é a família da esposa, o que aumenta a preferência por filhos homens. O dote atualmente é proibido pelo governo, mas acontece por cultura. Alguns casamentos já deixaram de ser arranjados, mas é a minoria.
A Índia é um país muito diferente, com uma cultura peculiar e belezas incríveis. Por essa razão, inesquecível!
Espero que você volte de lá tão apaixonada pelo país como eu voltei.
E se quiser vir comigo, será um prazer tê-la em nosso grupo. Vamos fazer uma viagem em breve. Clique aqui para saber mais
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