Entrada do Field Museum Foto: Andrea
Dizem que ir a Museu é um hábito que gente cria ou que criam na gente. Sempre me levaram muito a museus e, depois que cresci, continuei indo sozinha e agora com a família.
Minha filha nasceu e, que eu me lembre, desde bebê vai a museus conosco. Ir aos museus com carrinho de bebê é ótimo, lembro-me de um ou dois museus no máximo que não permitiram a entrada de carrinhos, mas a grande maioria permite e proporciona todo o conforto para a circulação.
Agora que minha filha cresceu um pouco, vai andando, às vezes cansa, mas sempre quer ver TUDO até o final e nos mínimos detalhes. Acho que o hábito já está criado.
Não basta levar e achar que a criança vai amar de primeira. A gente tem que demostrar interesse também (se realmente tiver, melhor! Mas vale a tentativa caso você não tenha, mas gostaria que seus pequenos tivessem)
Procure inscrever seu filho nas oficinas de arte dos Museus. Vários Museus oferecem oficinas e geralmente possuem uma programação no site. Não costumam ser muito procuradas e são sempre de altíssima qualidade.
Em São Paulo há várias, cito as que já fomos: Museu da Casa Brasileira, Museu da Imagem e do Som, MUBE, Paço das Artes, MAC e Museu de Arqueologia da USP. Quando viajamos, também tentamos participar das oficinas, mas a criança deve falar inglês ou a língua do país, não precisa ser fluente, mas compreender o que falam é suficiente.
Nós sempre vamos a todos os museus e galerias que estão a mão, e nessa de ir a tudo, a gente já entrou em algumas roubadas, principalmente em Galerias, como por exemplo: obras impróprias para a idade, fotos chocantes, fotos de guerra ou múmias (eu que não gosto).
Confira sempre com a recepção se a exposição tem algo item impróprio para a idade. Como você conhece os gostos e medos de seu filho, melhor do que ninguém, de uma espiadinha na próxima sala, antes de entrar com tudo!
As gincanas promovidas para achar algum quadro, descobrir algo escondido podem ser interessantes uma ou outra vez, mas nem sempre funcionam, tiram a atenção de algo que eu acho que é o principal: A arte de apreciar o que der vontade, na hora que der vontade e se der vontade.
Você tem mais dicas? Há algum museu que seu filho ou filha adorou no Brasil ou no exterior?
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